segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fanzine

Fanzine é uma abreviação de fanatic magazine.
No Brasil o termo fanzine é genérico para toda produção independente. Houve, uma distinção entre fanzines (feitos por fãs) e produção independente (Produção artística inédita), mas a disseminação do termo "fanzine", fez com que toda a produção independente no Brasil fosse denominada fanzines.
A produção de fanzines no Brasil dos últimos anos vem crescendo e tem características de reação dos artistas e público ao descaso das editoras de quadrinhos com relação a produção nacional. Neste caso, os fanzines brasileiros possuem valor cultural e serão incorporados à história dos quadrinhos brasileiros por ser uma produção expressiva de quadrinhos no país diante da pequena produção editorial no início deste século.

No Brasil ocorrem anualmente duas grandes convenções de fanzines:
"Fanzinecon" acontece dentro do evento "Animecon" e a "Fanzine expo" acontece dentro da "Anime Dreams" e "Anime Friends" que na inauguração contou com mais de 50 fanzines expostos e um público de 40.000 pessoas em julho de 2005, segundo os organizadores. As duas são parte integrantes de eventos de anime/mangá.

Mangá - Parte II

O MANGÁ NO BRASIL

A popularidade do estilo japonês de desenhar é marcante, também pela grande quantidade de japoneses e descendentes residentes no país. Já na década de 1960, alguns autores descendentes de japoneses, começaram a utilizar influências gráficas, narrativas ou temáticas de mangá em seus trabalhos. O termo mangá não era utilizado, mas a influência em algumas histórias tornou-se óbvia.
O "boom" dos mangás no Brasil aconteceu por volta de dezembro de 2000, com o lançamento dos títulos Samurai XDragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco. 
Esses, porém, não foram os primeiros títulos a chegar ao território brasileiro. Alguns clássicos foram publicados nos anos 80 e começo dos anos 90 sem tanto destaque, como Lobo Solitário em 1988, primeiro mangá lançado no Brasil, AkiraCrying FreemanA Lenda de Kamui e Mai - Garota SensitivaCobra e Baoh e Escola de Ninjas (Ben Dunn). Porém, a publicação de vários títulos foi interrompida e o público brasileiro ficou sem os mangás traduzidos por vários anos. Existiram ainda edições piratas de alguns mangás.

O movimento voltou a produzir frutos nos anos 90. Com a inconstância do mercado editorial brasileiro, existe pelo menos uma revista nacional no estilo mangá que conseguiu relativo sucesso: Holy Avenger. Além deste há também outras publicações bastante conhecidas pelos fãs de mangá, como EthoraCombo Rangers, Oiran e Sete Dias em Alesh e a antiga revista de fanzines Tsunami. Atualmente os quadrinhos feitos no estilo mangá, tirando algumas exceções, como as citadas acima, se baseia em fanzines
Em 2008 a Maurício de Sousa Produções lançou Turma da Mônica Jovem, versão adolescente da Turma da Mônica, e, em 2009, a Ediouro Publicações lançou a revista Luluzinha Teen e sua Turma.
No fim desse mesmo ano, começaram a ser lançados mangás didáticos.