domingo, 6 de fevereiro de 2011

PIN UP


Desenhadas ou fotografadas, elas encarnam há um século o ideal feminino de homens carentes, e tiveram em Marylin Monroe seu principal símbolo. Que ela seja desenhada ou fotografada, numa revista ou num calendário, a pin-up não é uma mulher de verdade, e sim uma fantasia: ela é feita para ser devorada com os olhos, e não para casar.
O pin-up, também chamado “cheesecake” (bolo de queijo), é fundamentalmente pudico.

A idade de ouro da pin-up tem início durante os anos 30, e é a partir do Segunda Guerra mundial que a pin-up é elevada à patente de “deusa guerreira” e acaba personificando a mulher americana – segura de si e audaciosa.
Enquanto os combates estão no auge, a pin-up exibe orgulhosamente sua glória e sua independência. Mas o fim da guerra, que vê se impor a pin-up fotografada, muda por completo as regras do jogo, a mulher passa então a encarnar papéis mais tradicionais. 
A pin-up também conquistou o campo da arte e desde os anos 70 vem desenvolvendo uma reflexão a respeito da representação da mulher.

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